A Luz

All of the lights!

O papel da iluminação no desenvolvimento eficaz das plantas é um dos pontos mais importantes do teu grow. É graças à luz que as plantas são capazes de realizar a fotossíntese e receberem a energia necessária para crescerem saudáveis. É também a luz (ou ausência dela) que dita a forma como as plantas se desenvolvem.

A FOTOSSÍNTESE

Este processo natural das plantas, que acontece com a ajuda da energia proveniente do Sol ou das luzes artificiais, consiste em converter dióxido de carbono e água em oxigénio e açúcares (glucose). É a fotossíntese que proporciona às plantas a energia necessária para o normal funcionamento do seu metabolismo, assim como a capacidade de crescerem novas raízes, ramos, folhas e flores, assim como, de absorver e reter nutrientes.

O DIA E A NOITE

A duração da presença de luz é importante para que as plantas possam realizar a fotossíntese eficazmente. Algumas plantas são fotossensíveis, ou seja, é através da duração dos dias e das noites que estas são capazes de compreender em que fase do seu ciclo se encontram - se devem crescer ou florir.

O ciclo de dia e noite determina praticamente todo o desenvolvimento das plantas fotossensíveis.  Dependendo não só da espécie, mas também do local do mundo de onde é originária, as plantas requerem diferentes quantidades de luz ao longo da sua vida.

As orquídeas, por exemplo, são uma planta que prefere uma quantidade de luz constante ao longo do seu ciclo de vida. O tomate, por outro lado, necessita de ser sujeito a diferentes ciclos de luz – primeiro, de dias mais longos, de modo que possa crescer os seus ramos e folhas, e mais tarde, de dias mais curtos, que irão estimular a floração e, consequentemente, a formação dos frutos.

Num cultivo indoor, o habitual é que as plantas sejam sujeitas a dois ciclos de luz: primeiro com 18 horas de luz e 6 de escuridão, e, posteriormente, a 12 horas de luz e outras 12 horas de escuridão.

A IMPORTÂNCIA DO ESPECTRO DE LUZ NO DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS

Além da duração, é preciso ter em consideração a quantidade e a qualidade da luz presente no nosso espaço. A luz, como elemento da Natureza, é compreendida como ambas partículas e ondas. A quantidade de luz é medida em partículas e trata-se de uma forma de descrever a intensidade da luz. Já a qualidade, medida em ondas, traduz-se no seu espectro. O espectro de luz a que as nossas plantas são expostas faz uma grande diferença no seu rendimento.

Se optarmos por um cultivo indoor, é preciso ter em consideração o espectro de cor e o número de watts que as lâmpadas emitem – o seu output. Neste tipo de cultivo, as tuas plantas não vão ter acesso à melhor lâmpada que há: o Sol, cujos seus raios cobrem todo o espectro de luz e são, de longe, a melhor fonte de iluminação que existe. Como tal, cabe-nos a nós proporcionar as nossas plantas com a luz de que elas tanto dependem.

As plantas necessitam de consumir certos níveis do espectro de luz à medida que vão atravessando as diferentes fases do seu ciclo de vida. Com o Sol, a emissão destes espectros vai variando consoante as estações do ano e as plantas vão reagindo naturalmente a cada uma delas. No indoor, temos a capacidade de manipular o espectro que as plantas vão ser sujeitas.

Durante o estado de crescimento, que ocorre naturalmente entre a Primavera e o Verão, o Sol emite um espectro de luz com níveis de azul/branco mais elevados, assim como de radiação UV. Já na floração, que ocorre durante o final do Verão e o Outono na Natureza, a luz tende a emitir maiores níveis de amarelo/vermelho, assim como de radiação infravermelha.

Portanto, uma lâmpada que emita uma luz com um nível de luz vermelha mais elevado, vai estimular o desenvolvimento das flores e frutos. Por outro lado, uma lâmpada “mais azul” irá proporcionar a energia necessária para estimular o crescimento e desenvolvimento das folhas e dos ramos, de modo a que as plantas cheguem à floração mais fortes e revigoradas.

Existem diversos tipos de sistemas de iluminação. Em seguida explicamos de forma resumida como se caraterizam cada um deles.

1. Lâmpadas de Sódio de Alta Pressão (HPS)

As lâmpadas HPS têm grande eficiência ao longo de todo o ciclo de vida útil das plantas. As HPS emitem um espectro e um output que é adequado para ambas as fases de crescimento e floração. Estas lâmpadas emitem uma luz alaranjada, uma caraterística clássica dos grows indoor!

Estes sistemas têm sido o standard dos cultivos indoor durante décadas. À medida que os sistemas LED têm vindo a tornar-se mais eficientes e acessíveis, as HPS têm vindo a perder algum protagonismo, porém graças ao seu elevado output continuam a ser o sistema de iluminação de eleição de muitos growers experientes.

Dado que o objetivo principal das lâmpadas é replicar o melhor possível a luz solar, as principais vantagens de utilizar este sistema de iluminação são a intensidade e o alcance que emitem.

Por outro lado, a quantidade de calor que elas emitem, não só pela lâmpada como do balastro, pode assumir-se como um desafio que talvez tenha de ser colmatado. Como tal, um bom sistema de ventilação e extração do ar é fundamental.

As várias opções de lâmpadas HPS emitem diferentes outputs. Quanto mais watts utilizarem, maior será a intensidade da luz e, consequentemente, maior será a área coberta pela luz.

Lâmpada Xtrasun HPS 600W
Lâmpada Xtrasun HPS 600W

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Balastro XTRASUN 600W
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2. Lâmpadas Fluorescentes (CFL)

As CFLs são lâmpadas de baixa temperatura e com poucos watts, indicadas para grows pequenos, e de quem procura uma opção o mais barata possível. Devido ao facto de terem um output menor que os restantes sistemas, não esperes resultados impressionantes após as primeiras semanas de vida das tuas plantas.

Este tipo de lâmpada é mais apropriado para plantas “bebés”, que tenham originado de sementes germinadas recentemente e para as primeiras semanas de vida dos clones.

Lâmpada CFL Floramax 150W Crescimento
Lâmpada CFL Floramax 150W Crescimento
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EnveriGro T5 48W
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3. LEDs

Os painéis de LEDs são a alternativa mais popular às HPS. Os LEDs têm vindo a ganhar muita popularidade nos últimos anos, à medida que os sistemas se têm tornado cada vez mais eficientes e os preços cada vez mais acessíveis. Eles tendem consumir menos energia e a produzir menos calor, alguns até incluem o seu próprio sistema de refrigeração incorporado, semelhante a um computador.

Além da elevada eficiência energética, os LEDs têm a vantagem de serem de fácil montagem e utilização, dado que apenas necessitas de os pendurar e ligar à ficha. Comparado a uma lâmpada convencional de HPS, que habitualmente tem uma vida-útil de cerca de 2,500 horas, os LEDS superam a sua “esperança média de vida”, podendo, em média, aguentar até cerca de 60 mil horas.

A grande contrapartida dos LEDs é o seu preço inicial. É certo que existem marcas e modelos de produtos de gamas mais baixas, porém, nem todos os LEDs produzem resultados semelhantes aos das lâmpadas HPS e MH, alguns nem lá perto. Ao escolher um sistema LED é preciso ter sempre em consideração o seu output. Caso estejas a contar em ter um resultado mais semelhante ao das HPS, opta por um LED que emita todo o espectro de luz, incluíndo algumas luzes verdes e brancas.

Phantom LED 630W
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Pure LED Q150 150W
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